segunda-feira, 26 de junho de 2017

COMO IDENTIFICAR A ANSIEDADE E COMO TRATÁ-LA

Ansiedade
Considerado por muitos como o mal do século, a Ansiedade pode ser definida por muitos outros termos no dicionário, mas na prática, só quem sente de verdade esse mal pode traduzir o quão ruim é.
Suar, tremer, gaguejar… enfim, todos os sentimentos mais ruins do ser humano ficam a flor da pele quando ele está sofrendo com a ansiedade. Entretanto, muitas pessoas acabam confundindo os sintomas da Depressão, uma coisa totalmente distinta, com o assunto que estou tratando neste texto.
Por isso, resolvi criar um guia completo para mostrar todos os tópicos relacionados a Ansiedade, desde os seus sintomas, até os tratamentos mais eficazes para dar um fim nesse mal que afeta cada vez mais pessoas. Acompanhe.

Quais os Sintomas?

Todos sabemos que, uma vez ou outra é completamente normal ter alguns sintomas de Ansiedade.
Para que você possa ter uma visão mais abrangente de tudo o que acontece quando esse problema passou dos limites, irei listar alguns dos sintomas mais comuns sofridos por quem já está sofrendo de transtornos de ansiedade e ainda nem se deu conta.

Sintomas Psicológicos

A ansiedade está ligada diretamente com o nosso sistema mental, por isso, a maioria dos sintomas não são nítidos; não são sentidos na pele, mas sim, psicologicamente.

§  Medos Irracionais: um dos fatores que poucos conseguem observar ligação com a ansiedade é o medo que alguma pessoa tem de animais, de voar ou de até mesmo estar em meio a uma multidão. Pode parecer apenas uma simples fobia, mas quando ela se torna exagerada, já cai na categoria de transtornos; você se torna incapaz de fazer mais do que sua mente te delimita;


§  Autoconsciência: não são todas as pessoas que tem a desenvoltura de chegar em alguma festa e conversas com todos, beber, comer sem ao menos sentir que está sendo inconveniente. A autoconsciência começa a se tornar um mal assim que a pessoa se sente tão inconveniente de realizar uma tarefa, que desiste dela, tremem, se avermelham, suam;


§  Lembranças ruins: se você já passou por alguma situação/evento que marcou a sua vida de maneira negativa, algo realmente traumático e que costuma lembrar em certas ocasiões, completamente normal. Mas isso se torna parte de um transtorno de ansiedade à partir do momento que esse “Flashback” começa a aparecer constantemente em sua mente;


§  Preocupação/perfeccionismo: esse sintoma aparece geralmente em pessoas que vivem em constante pressão na vida, pessoal ou profissional, e querem que tudo saia conforme (ou melhor do que) tinha planejado. O perfeccionismo é tanto que tais pessoas nem se dão conta de que toda essa preocupação para algo dar certo é na verdade uma ansiedade para ouvir opiniões positivas de quem as julgam.

Esses são apenas alguns dos mais comuns em dias atuais.

Sintomas físicos

Embora a maioria dos sintomas da ansiedade sejam psicológicos, existem alguns fatores físicos mínimos, que muitas vezes passam por despercebidos, mas que entregam na mesma hora que uma pessoa sofre de transtornos.
§  Insônia: embora pareça bem claro que a insônia está diretamente ligado a preocupações com a família, com dinheiro ou com outro problema na vida pessoal, e que em poucos dias, muitas pessoas não conseguem se livrar desse mal. A insônia se torna tão comum que acaba sendo algo corriqueiro. Entretanto, isso é um sintoma claro de que essa pessoa está com transtornos;
§  Roer unhas: esse é o sintoma que mais escancara que uma pessoa é muito ansiosa e acontece com mais de 63% da população brasileira. Geralmente, isso é nítido para quem está ao lado de alguém com transtornos de ansiedade: quem sofre se cala, começa a pensar em problemas e imediatamente leva as mãos a boca para roer as unhas;
§  Tensão muscular: observa-se nitidamente isso em pessoas que passam o dia sentado e/ou que exercem atividades que não exigem muito do corpo. Tais pessoas não conseguem controlar seus próprios pensamentos e constantemente apertam a mandíbula, flexionam o punho (ou o corpo todo), tencionando o com vigor;
§  Dores: essas dores na barriga que você tem, que causam enjoos acontecem muito por conta da agitação com que você balança suas pernas e braços, pois está nervoso. No peito ou na cabeça, as dores de quem sofre com ansiedade são acarretadas pelo nervosismo ou preocupação que estão tendo com algo (um medo constante).
Se você se identificou com algum dos perfis de pessoas que citei acima, em qualquer um dos sintomas, mas ainda não sabe se é por conta da ansiedade, não se preocupe.

Tipos de ansiedade

Irei dar uma pequena amostra e explicar brevemente os tipos de ansiedade que mais afetam a população mundial atualmente. Vale lembrar que, raramente alguém vai sofrer de apenas uma, pois a maioria dos sintomas já vem acompanhado de outro.
1.       Ansiedade Generalizada – Pessoas que se preocupam com tudo em sua volta, mesmo que essas coisas sequer mudem algo em sua vida. É considerado ansiedade generalizada à partir do 4 mês agindo de tal modo;


2.       Ansiedade Social – Pessoas que temem a interação social, que não se sentem bem quando está com pessoas (estranhas ou familiares). Pode parecer loucura para alguns, mas para outros isso é bem sério e afeta muito;


3.       Transtorno de Ansiedade – Está diretamente relacionado com síndromes, fobias, estresse excessivo, transtorno de obsessão, distúrbios, TOC, enfim tudo que não permitem que uma pessoa possa viver em paz com outras (ou consigo mesmo);


4.       Crise de Ansiedade – Os sintomas da crise de ansiedade são mais físicos. Então, pode ser considerado como sintomas dessa crise: suor frio, atropelamento de falas, boca seca. Ou seja, tudo o que é relacionado com sentimentos físicos, considera-se como crise;


5.       Ataques de Ansiedade – Conhecido popularmente como “Crise de Existência”, os ataques de ansiedade acontecem quando começamos a nos perguntar o porquê de tudo: “Por quê estou vivo”, “E se eu me matar?”, “Será que vou enlouquecer?”, “E se eu passar vergonha?”.


Ansiedade na Gravidez

Claro que é totalmente normal ter ansiedade na gravidez, mas as vezes a mamãe fica tão obcecada com tal situação, que pode acabar trazendo males tanto pra ela, quanto para o próprio bebê.
Como curar: o tratamento para tal não deve ser de modo algum à base de remédios farmacêuticos, pois isso pode acabar trazendo ainda mais problemas. Opte sempre por calmantes naturais e pela prática saudável de exercícios leves.
E deve-se levar em conta que o papel dos familiares é muito importante nessa situação. Amor, afeto, carinho e principalmente atenção para com a gestante e o bebê nunca será demais.

O que caracteriza o transtorno de ansiedade?


Os transtornos de ansiedade se diferenciam do medo ou da ansiedade normais, adaptativos,  por serem excessivos ou persistirem além de períodos apropriados ao nível de desenvolvimento. Eles diferem do medo ou da ansiedade provisórios, com frequência induzidos por estresse, por serem persistentes.

Sinais de Ansiedade

Listamos os principais comportamentos que podem estar relacionados a transtornos de ansiedade, e merecem atenção:

1 – Enxergar perigo em tudo

Indivíduos com transtornos de ansiedade em geral superestimam o perigo nas situações que temem ou evitam. O medo ou a ansiedade são excessivos ou fora de proporção. Você já conheceu alguma pessoa que não viaja de avião por que tem medo de acidente aéreo? Está sempre pensando que o avião vai cair?  
Um outro exemplo é alguém que passa por um procedimento ou exame médico simples e teme ter uma doença grave ou ficar incapacitado após o exame. Em casos mais extremos chega até a cogitar a possibilidade de morrer no procedimento.

2 – Assaltar a geladeira ou descontar a preocupação no docinho

Não faltam casos de pessoas que encontram na comida uma solução para seus problemas emocionais. Ao menor sinal de preocupação você recorre ao brigadeiro, a um docinho ou qualquer outro alimento para aliviar a tensão. Em geral mastigam pouco o alimento, e ingerem grande quantidade de comida em pouco tempo.
Comer indiscriminadamente, sem fome, por ansiedade, estresse ou outra emoção negativa é um sinal de alerta. E cuidado, esta atitude também pode desencadear uma compulsão alimentar. 

3 – Alterações de sono

Sentem dificuldade para dormir ou apresentam episódios de insônia em vésperas de reuniões importantes e eventos. Não conseguem se desligar do que fizeram ao longo do dia no trabalho e passam a noite processando o que farão no dia seguinte. Algumas vezes chegam a sonhar e despertar pensando em soluções possíveis para determinada questão.

4 -Tensão muscular

Estão sempre com dores nas costas, ombros e nuca. Seus músculos do pescoço estão travados e a dor é tanta que mal dá para virar de lado? Essa tensão muscular, quase constante, geralmente acompanha os transtornos de ansiedade. Quanto maior a preocupação e o desânimo, maior a possibilidade de transferir as tensões para a região cervical. 

5 – Ter medo de falar em público

Somente ao pensar na necessidade de realizar uma apresentação para uma plateia sinais como sudorese excessiva, mãos geladas, taquicardia, falta de ar e respiração ofegante aparecem.

6 – Preocupar-se em excesso

Estão sempre preocupados com o futuro. Ainda mais em épocas de crise econômica, é comum ver pessoas preocupadas com a manutenção do emprego. Será que estarei empregado mês que vem? Terei dinheiro para pagar minhas contas? Como vou cuidar da minha família?  
A preocupação excessiva é uma fonte direta de dores de cabeça, úlceras, ansiedade e stress, podendo inclusive afetar o sistema imunológico.

7 – Ficar à beira de um ataque de nervos

Irritabilidade, mudanças de humor repentinas e sem explicação aparente. Pessoas que estão a ponto de entrar em um ataque de nervos, podem passar da euforia ao pranto rapidamente.  Esses sintomas surgem em momentos de maior pressão e stress, por exemplo, quando da perda de um emprego ou de um ente querido.

8 – Conviver com medos irracionais

Medos de estar perdendo alguma coisa, de não ser bom o suficiente, medo do fracasso, pânico de ficar sozinho ou de não ser aceito também perseguem pessoas ansiosas. Campeões de autocrítica, são os primeiros a não se sentir capazes o suficiente para concluir uma determinada atividade. O excesso de medo pode comprometer a segurança nas relações pessoais, seja no trabalho ou na família.

9 – Apresentar inquietação constante

Dificuldade de concentração, inquietação e fadiga. O indivíduo apresenta uma angústia intensa, não consegue ficar quieto, caminha de um lado para o outro, desespera-se. Fatores que geram grande desconforto ao atrapalhar a conclusão de uma tarefa, ao afetar a qualidade de vida da pessoa e de quem está ao seu lado.

10 – Sofrer com sintomas físicos

Nos momentos de ansiedade, podem surgir sintomas físicos como tremores, cansaço fácil, sensação de falta de ar ou asfixia, coração acelerado, suor excessivo, mãos frias e suadas, boca seca, tontura, náuseas, diarreia, desconforto abdominal, ondas de calor, calafrios, micção frequente, dificuldade para engolir, sensação de engasgo, entre outros.

11 – Pensamento obsessivo

O pensamento obsessivo é uma incapacidade de ganhar controle sobre pensamentos e imagens, angustiantes e recorrentes. Estudos de imagem cerebral indicam que está associado a uma disfunção neurológica de causa desconhecida que força os pensamentos em ciclos repetitivos. O pensamento obsessivo também pode estar associado a transtornos do humor, incluindo distimia, depressão, transtorno bipolar e é o sintoma definidor de Transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG), Transtorno Obsessivo-Compulsivo (TOC), Transtorno de Pânico e muitas outras condições psicológicas.

12 – Perfeccionismo

O perfeccionismo caracteriza-se pela insistência em estabelecer padrões altos e pela busca incessante em alcançar esses padrões. E de fato, os perfeccionistas muitas vezes têm alto desempenho – mas o preço desse sucesso pode ser a infelicidade e insatisfação crônicas. Pode estar fortemente ligado ao medo de errar e a comportamentos de auto sabotagem, como a procrastinação. Como a perfeição é algo praticamente impossível de se atingir, pessoas perfeccionistas acabam sofrendo com a ansiedade por não conseguir atingir o objetivo estabelecido.

13 -Problemas digestivos

Um sistema muito afetado pelo estresse e ansiedade é o gastrointestinal. Dores, má digestão, mal-estar no abdômen, diarreia e azia são alguns desses sinais que podem causar incômodo. Ansiedade excessiva e estresse agudo podem alterar as funções gastrointestinais por meio do sistema nervoso. Como consequência dessas alterações podem surgir úlceras, gastrites, doenças inflamatórias, refluxo gastroesofágico e síndrome do intestino irritável.

Formas para controlar a ansiedade sem precisar de remédios


Medo sem motivo, insegurança, suor frio, taquicardia, sensação paralisante e angústia sem causa definida, esses são os sintomas mais comuns da ansiedade. Essa doença psíquica é caracterizada pelo sentimento de incapacidade de resolver os problemas mais simples e leva o nome de transtorno de ansiedade generalizada. Os tratamentos são pautados em remédios ansiolíticos, mas mudanças de hábitos podem sozinhos curar o problema.

                       FAÇA TERAPIA


Embora a ansiedade muitas vezes tenha origem genética, ela também pode ser resultado de eventos traumáticos ou conflitos internos que precisam ser tratados. É um erro investir em tratamentos que focam apenas nos sintomas físicos e não na origem da ansiedade. Por isso uma boa indicação é a terapia.
Pode ser um psicoterapeuta, um psicólogo, um terapeuta holístico, o que a pessoa melhor interpretar que possa curar seu problema. O que estabelece a qualidade do tratamento é a sua confiança no profissional.
Uma boa terapia oferece a oportunidade de você verbalizar seus problemas, conflitos, medos ajudando a mudar padrões de pensamento. Esse processo também é chamado de autoconhecimento, acredita-se que quanto mais conhecermos de nós mesmos melhor podemos lidar com nossos transtornos, inclusive o da ansiedade. Nesse tipo de tratamento, o paciente é o principal agente da cura.
Sentir ansiedade em algum momento do dia ou da semana é normal. Pode ser a preocupação com algo que está para acontecer. O nervosismo que antecede uma apresentação em público. A expectativa de receber o resultado de um exame. O que não é normal e traz muitos prejuízos é quando a ansiedade se torna exagerada, impedindo a pessoa de lidar com atividades cotidianas. Se esse quadro persiste há mais de seis meses o recomendado não é remédios logo de cara e sim a terapia.

                       EXERCITE-SE
Está mais do que provado que a prática de exercícios físicos é uma ótima maneira de tratar a ansiedade. Uma boa caminhada 3 vezes por semana, por pelo menos meia hora, é um santo remédio não somente para quem sofre de ansiedade, mas também para garantir a saúde completa do organismo.
A prática de exercícios físicos faz com que sejam liberadas toxinas e a produção de serotonina (hormônio que dá sensação de felicidade) aumente. O resultado é relaxamento natural e sensação de prazer.
Para sua caminhada ter mais efeito siga as seguintes orientações:
§  Mantenha regularidade de dias e horários. É o hábito que leva aos benefícios e à cura;
§  Procure ambientes calmos próximos à natureza, como praias e parques arborizados;
§  Use o momento da caminhada para ouvir uma música relaxante
§  Hidrate-se;
§  Use o momento para meditar, pensar, questionar, conversar com seu eu.
Você deve se identificar com algum tipo de exercício seja natação, caminhada, andar de bicicleta, dançar entre várias outras opções. O importante do processo é se ocupar e não se preocupar.

TERAPIAS ALTERNATIVAS

Há vários tratamentos alternativos que ajudam a curar a ansiedade sem os custos de uma terapia cara ou os efeitos colaterais dos remédios, além disso elas se diferem das terapias tradicionais que para algumas pessoas são um processo ineficaz. Algumas das tantas opções de tratamentos alternativos são:
Yoga – A Yoga é muito mais do que a prática de um exercício como também uma ideologia de vida em que é aprendido a controlar a mente e o corpo por meio de um conjunto de técnicas respiratórias, posturas corporais e meditação.
Muito eficaz e benéfica para casos que envolvam o desequilíbrio mental e emocional, a Yoga é uma boa opção para tratar a ansiedade. Além do relaxamento, promove o aumento da flexibilidade, ajuda a fortalecer os músculos, proporcionando um aumento da vitalidade e, consequentemente, maior controle sobre o estresse.
Acupuntura –  essa é uma técnica da medicina chinesa capaz de eliminar dores e também a ansiedade. Ela é feita por meio da aplicação de agulhas esterilizadas em pontos específicos do corpo.
Deve-se ter em mente que o tratamento difere de pessoa para pessoa e não necessariamente funciona para todos. Entre os benefícios da prática estão:
§  Sensação de tranquilidade
§  Diminuição de dores específicas
§  Reduz o potencial de ansiedade
§  Trata diferentes problemas de saúde ao mesmo tempo
Florais de Bach – Criados na década de 30, pelo médico Edward Bach, consiste em usar diferentes tipos de plantas e essências de flores para tratar estados da mente como o medo, a incerteza e a solidão.
Os florais podem ser usados para amenizar sintomas de ansiedade de forma natural e sem contraindicação, podendo ser usado por pessoas de todas as idades. Atua na limpeza de dores físicas, mentais e espirituais, proporcionando a paz interior, é preciso que seja aplicado em determinadas horas do dia e em ambiente silencioso.
Para casos de ansiedade, os Florais de Bach tratam o indivíduo em primeiro lugar, e não o transtorno em si. Agem na causa dos sintomas, buscando restaurar o equilíbrio da mente. A posologia correta é de duas a quatro gotas ao dia. Os florais mais indicados para a ansiedade são:
§  Agrimony: poderoso ansiolítico natural – Indicado para casos em que a pessoa apresenta tortura mental, infelicidade e ansiedade extrema;
§  Vervaim: usado no tratamento de pessoas que se dedicam em excesso a um projeto e não conseguem relaxar. Trata a ansiedade decorrente de busca obsessiva de objetivos;
§  Cherry Plum: floral indicado pra quem tem medo de perder o controle e fazer algo errado. Recomenda-se para ansiosos que têm medo de enlouquecer e perder a razão;
§  Honeysuckle: floral indicado para quem vive no passado e se nega a enfrentar a realidade presente;

Há vários outros florais recomendados para estados de ansiedade. O mais indicado é procurar um bom terapeuta floral para que ele receite o melhor para o seu caso.

A ansiedade é um estado psíquico e mental que deve ser tratado.  Além de consultas médicas, terapia ou métodos alternativos, uma maneira de combater a doença é buscar uma vida saudável, com alimentação equilibrada, contato com a natureza, atividades físicas e opções de lazer. Tenha calma e procure ajuda.  Utilize como inspiração o desejo de ter uma vida digna e equilibrada, ela é possível, só depende de você.
TESTE NESTE SITE O SEU GRAU DE ANSIEDADE
http://extras.ig.com.br/infograficos/ansiedade/ 

Fonte: http://www.nursing.com.br/ansiedade-sem-remedios/
            http://www.vittude.com/blog/ansiedade/

quarta-feira, 3 de maio de 2017

ENTENDA MELHOR O QUE É SÍNDROME DO PÂNICO?



A síndrome do pânico é um tipo de transtorno de ansiedade no qual ocorrem crises inesperadas de desespero e medo intenso de que algo ruim aconteça, mesmo que não haja motivo algum para isso ou sinais de perigo iminente.
Quem sofre do Transtorno de Pânico sofre crises de medo agudo de modo recorrente e inesperado. Além disso, as crises são seguidas de preocupação persistente com a possibilidade de ter novos ataques e com as consequências desses ataques, seja dificultando a rotina do dia a dia, seja por medo de perder o controle, enlouquecer ou ter um ataque no coração.

Causas

As causas exatas da síndrome do pânico são desconhecidas, embora a Ciência acredite que um conjunto de fatores possa desencadear o desenvolvimento deste transtorno, como:
  • Genética
  • Estresse
  • Temperamento forte e suscetível ao estresse
  • Mudanças na forma como o cérebro funciona e reage a determinadas situações.
Alguns estudos indicam que a resposta natural do corpo a situações de perigo esteja diretamente envolvida nas crises de pânico. Apesar disso, ainda não está claro por que esses ataques acontecem em situações nas quais não há qualquer evidência de perigo iminente.

Fatores de risco

As crises de síndrome do pânico geralmente começam entre a fase final da adolescência e o início da idade adulta. Apesar disso, podem ocorrer depois dos 30 anos e durante a infância, embora no último caso ela possa ser diagnosticada só depois que as crianças já estejam mais velhas.
A síndrome do pânico costuma afetar mais mulheres do que homens e pode ser desencadeada por alguns fatores considerados de risco, como:
  • Situações de estresse extremo
  • Morte ou adoecimento de uma pessoa próxima
  • Mudanças radicais ocorridas na vida
  • Histórico de abuso sexual durante a infância
  • Ter passado por alguma experiência traumática, como um acidente.
Algumas pesquisas indicam que se um gêmeo idêntico tem síndrome do pânico, o outro gêmeo também desenvolverá o problema em 40% das vezes. Pode acontecer, no entanto, de a doença se manifestar sem que haja histórico familiar dela.

Sintomas de Síndrome do pânico
Ataques de pânico característicos da síndrome geralmente acontecem de repente e sem aviso prévio, em qualquer período do dia e também em qualquer situação, como enquanto a pessoa está dirigindo, fazendo compras no shopping, em meio a uma reunião de trabalho ou até mesmo dormindo.
O pico das crises de pânico geralmente dura cerca de 10 a 20 minutos, mas pode variar dependendo da pessoa e da intensidade do ataque. Além disso, alguns sintomas podem continuar por uma hora ou mais. É bom ficar atento, pois muitas vezes um ataque de pânico pode ser confundido com um ataque cardíaco.
As crises de pânico geralmente manifestam os seguintes sintomas:
  • Sensação de perigo iminente
  • Medo de perder o controle
  • Medo da morte ou de uma tragédia iminente
  • Sentimentos de indiferença
  • Sensação de estar fora da realidade
  • Dormência e formigamento nas mãos, nos pés ou no rosto
  • Palpitações, ritmo cardíaco acelerado e taquicardia
  • Sudorese
  • Tremores
  • Dificuldade para respirar, falta de ar e sufocamento
  • Hiperventilação
  • Calafrios
  • Ondas de calor
  • Náusea
  • Dores abdominais
  • Dores no peito e desconforto
  • Dor de cabeça
  • Tontura
  • Desmaio
  • Sensação de estar com a garganta fechando
  • Dificuldade para engolir
Uma complicação frequente é o medo do medo, ou seja, o medo ter outro ataque de pânico. Esse medo pode ser tão grande que a pessoa, muitas vezes, evitará ao máximo situações em que essas crises poderão ocorrer novamente.
Os ataques de pânico podem alterar o comportamento em casa, na escola ou no trabalho. As pessoas portadoras da síndrome muitas vezes se preocupam com os efeitos de seus ataques de pânico e podem, até mesmo, despertar problemas mais graves, como alcoolismo, depressão e abuso de drogas.
Não há como prever as crises de pânico. Pelo menos nos estágios iniciais do transtorno, parece não haver nada específico capaz de desencadear o ataque. Mas há indícios de que lembrar-se de ataques de pânico anteriores possam contribuir e levar a uma nova crise.

Lista de Sintomas Físicos e Mentais da Síndrome do Pânico

Existem vários sintomas da síndrome do pânico sobre os quais vamos falar já a seguir. Antes disso é necessário entender que a síndrome do pânico é uma doença do foro psicológico e que pode haver uma má interpretação dos sintomas o que leva a um agravamento da situação.
Se você olhar para os sintomas e está à procura e quer encontrar um problema psicológico… Você vai encontrar esse problema… Mesmo se não existir. Entrar em pânico porque você pensa que tem a síndrome do pânico acontece, e isso vai piorar a sua situação se encarar a doença como incurável.
O desafio do tratamento da síndrome do pânico não é fácil, mas não é uma tarefa impossível. Não se preocupe porque a síndrome do pânico é uma doença que tem tratamento e não são necessários remédios ou medicamentos com efeitos colaterais.
A síndrome do pânico está ligada à ansiedade generalizada. Um ataque de pânico começa a ganhar força muitas horas antes do próprio ataque. Os ataques de pânico ganham a sua força da ansiedade que se acumula ao longo das horas e dos dias. A ansiedade é definida como um estado de apreensão ou medo, provocado pela antecipação de uma ameaça, incidente ou situação, sejam elas reais ou imaginárias.
A ansiedade é uma das emoções humanas mais comuns durante a vida. No entanto, a maioria das pessoas que nunca teve um ataque de pânico, ou extrema ansiedade, não consegue compreender a natureza assustadora desta experiência.
Alguns dos sintomas da síndrome do pânico são tonturas extremas, visão embaçada, formigueiro, falta de ar – e isso é apenas o começo! Quando estas sensações acontecem e as pessoas não sabem a razão, acham que contraíram uma doença ou algum grave problema mental. A ameaça de perder completamente o controle parece bastante real e, naturalmente, assustadora.
Estes são alguns dos sintomas da síndrome do pânico:
·        Tonturas que levam ao pânico.
·         Arrepios e calores seguidos de ansiedade.
·         Falta de ar e apertos na garganta e no peito.
·         Falta de conexão com o que se passa à sua volta.
·         Preocupações obsessivas e pensamentos indesejados.
·         Batimento cardíaco muito rápido e formigamento no corpo.
·         Um medo aterrorizador que o pânico vai fazer você passar dos limites.

Estas são algumas situações que podem acontecer a pessoas com síndrome do pânico:
·        Ir parar ao pronto-socorro ou ao hospital porque pensam que estavam a ter um ataque cardíaco, mas afinal era ansiedade.
·         Medo de parar de respirar porque têm um aperto no peito e a respiração irregular.
·         Medo dirigir e ficar parada no trânsito, numa ponte ou num sinal vermelho.
·         Nervosismo e medo de perder o controle e ficar maluca.
·         Ter pensamentos ansiosos que não consegue parar.
·         Desconforto em lugares fechados como shoppings, supermercados, cinemas, transportes públicos.
·         Nervosismo e ansiedade em situações que antes eram normais.

A síndrome do pânico, ataques de pânico e ansiedade generalizada são problemas graves, mas existem vários métodos de tratamento. Para eliminar totalmente os ataques de pânico o tratamento deve ser feito sem medicamentos, pois é uma forma temporária de atenuar os sintomas. Para saber mais sobre os efeitos da síndrome do pânico veja os artigos sobre as manifestações físicas, as manifestações mentais e os tratamentos da síndrome do pânico.
Também é bom desmistificar os mais variados mitos da síndrome do pânico, pois muitas pessoas espalham estas falsidades que não ajudam nada quem sofre deste grave problema.
Para um tratamento efetivo da síndrome do pânico é necessário entender a doença e criar uma mentalidade de calma e autocontrolo.
Tentar resolver este problema com medicação não é uma solução permanente e só vai adiar o problema por tempo indefinido, enquanto sofre de efeitos colaterais dos remédios. Tudo isso é possível com alguma dedicação para entender melhor este problema. Assim é possível vencer o problema da ansiedade de forma permanente e sem remédios.
Para saber mais sobre o síndrome do pânico subscreva à nossa Newsletter para receber dicas grátis no seu email. Este acompanhamento regular é a melhor forma de você aprender mais sobre este problema e finalmente vencer a síndrome do pânico.

Alguns históricos de pacientes com síndrome do Pânico


Medo De Doenças e De Sair Sozinha

Alice disse:
Meu histórico de síndrome do pânico começou quando eu tinha por volta dos 12 anos. Morria de medo de sair de casa, e quando saia não queria descer do carro… Achava que teria um assaltante na rua me esperando. Entretanto, achei que fosse normal e não comuniquei a ninguém. Alguns anos depois, quando completei dezoito anos, a doença “estourou” de verdade, acumulada com transtorno obsessivo compulsivo. Passei três dias em pânico puro, com náuseas, tremedeiras e insônia. Foi um terror. Procurei um psiquiatra, recebi uma medicação e melhorei aos poucos. É uma melhora gradual, com avanços e recaídas.
Em 2011, minha mãe faleceu de câncer. Fiquei com medo de ter câncer, então síndrome voltou. Os mesmos sintomas. Tinha medo até de tomar o remédio e acabar morrendo por causa da posologia (o que costuma ser um absurdo). O mais angustiante é que você se sente culpado indiretamente por ter um problema dessa natureza. Já falaram que pode ser espiritual e tal fato só piora, porque, convenhamos, quem gosta de pensar que está sofrendo influências do além?
Recentemente parei de tomar a medicação porque tinha recebido alta… Quando os sintomas voltaram. Há dois anos tenho um pólipo na vesícula (se vocês soubessem o quão torturante é narrar isso…) de tamanho inferior à um centímetro e que não causa desconforto algum. Contudo, quando estou em crise, acho que vou ter que operar e morrer em consequência disso. Enfim, é uma luta gradual, no entanto só depende da gente.

Medo Dos Homens e De Sair De Casa

Gisely disse:
Oi. Meus sintomas são de pânico? Tenho medo de sair de casa à noite, não frequento lugares onde pode ter pessoas diferentes, não vou em lugares como feiras, pizzaria, sanduicheira.
Tenho muito medo de morrer. Não posso ver o jornal que eu entro em pânico com as coisas que acontecem. Tenho medo de dormir sozinha, não entro no banheiro sozinha, nem fico em casa só. Não gosto de conversar com as pessoas. Quando eu vejo alguém olhando para mim, principalmente homem, eu acho que ele quer me matar. Isso vem desde criança, mas cada vez mais está ficando pior…. Tem hora que eu acho que é melhor morrer do que viver nesse mundo louco que é a Terra. Dá vontade de chorar o tempo todo não confio em ninguém… E isso alguém pode me ajudar. Beijos.

Pensei que tinha Curado a Síndrome do Pânico, Mas Voltou

Rafaela disse:
Tive a minha primeira crise há 21 anos atrás, quando tinha 15 anos. Demorei quase um ano para descobrir que era síndrome do pânico, tratei com um médico espirita homeopata. Me livrei desse mal. Há 2 anos atrás estava indo para baixada e tive uma crise, depois foi quando subia a serra, foi horrível. Deixei meu marido desesperado e minha filhinha também, sofri por alguns meses. Fui tratar com outro médico homeopata, já que o outro médico morreu. Consegui me tratar, fiquei sem crises por quase 2 anos, mas há 2 semanas voltou e tenho sofrido muito. O pior é que as pessoas acham que é frescura, poucas são as pessoas que tem paciência.
Meus sintomas são: falta de ar, taquicardia, tremor, vou urinar muitas vezes, sensação de fraqueza nas pernas, medo terrível de ficar sozinha, ânsia de vômito, suor, medo de sair de casa, andar de carro…. Ontem passei pelo psiquiatra, mas não quero tomar o remédio que ele me receitou, pois tenho medo. Há 2 anos atrás antes de passar pelo médico homeopata, havia passado com um psiquiatra e me receitou um remédio que me fez parar no hospital. O médico mandou eu cortar o remédio na hora. Queria me curar sozinha, pois sei que existem pessoas que se curaram sozinhas. Me ajudem, estou desesperada.

Tive Pânico, Mas Agora Tenho Medo De Morrer e Sair de Casa

Mara disse:
Olá, tenho 26 anos, eu também sofro com essas crises. Sempre tive, mas nunca me importei. Sempre controlava, achava que era estresse. Desde há uns dois meses que isso se tornou um problema grande na minha vida, pois sinto todos esses sintomas. É um medo terrível de morrer, um medo de sair de casa e passar mal. Qualquer coisa meu coração acelera, minhas pernas ficam moles, sensação de falta de ar, dor no peito.
É horrível fico apavorada achando que vou morrer a qualquer momento. Tenho pensamentos negativos a todo momento, é muito ruim. Só quem passa é que sabe o tanto que isso é um transtorno nas nossas vidas. Vou no cardiologista, ainda não fui no psicólogo, mas eu tenho me apegado com DEUS, para tirar esses pânicos. É uma agonia constante, só DEUS para nos dar força!!

Vencer o Medo de Sair de Casa

Lurdes disse:
Eu sofro de síndrome do pânico há quase 1 ano. Estou bem melhor do que antes. Os meus ataques surgem uma vez por outra. O que me ajuda é andar sempre com um calmante na bolsa e ler bastante sobre a doença. No começo eu me sentia isolada da sociedade, como se eu carregasse um tipo de tabu comigo, porém, aprendi a aceitar a minha condição de ansiedade. A família não me apoiou no começo, ao contrário, achavam que eu estava enlouquecendo. Isso me afetou um pouco, mas eu sempre fui muito segura de mim mesma. Afinal, eu sabia que não estava enlouquecendo.
A cura para o transtorno do pânico é um processo que varia de pessoa para pessoa. Eu fui à um psiquiatra, ele me receitou alguns remédios e eu até tomei por algumas semanas, porém, resolvi parar e me testar. O começo foi inseguro, mas eu sempre mantinha o medicamento por perto para me tranquilizar. Eu o uso vez por outra. Cheguei a desenvolver agorafobia (medo de sair de casa, lugares fechados), mas consegui controlá-la.
Hoje em dia, quando estou em um cinema, sinto o meu coração bater mais rápido, mas logo trato de respirar fundo e assistir ao filme. Espero um dia estar livre completamente da doença. Eu adorei o seu blog, porque ele é exatamente o que passa na cabeça de quem sofre. Apesar de não ter ataques de pânico com a mesma frequência, eu ainda presto atenção ao meu coração e suas batidas, e é claro, eu ainda penso duas vezes antes de viajar para um lugar sem assistência médica, etc. O pânico agrava mais quando você sente que não pode ter um ataque de pânico. Ou seja, quando você sente que ali não é permitido ou você está no meio do vestibular ou em um avião, etc. Desejo boa sorte para quem acabou de descobrir que está com síndrome e está pesquisando e vasculhando tudo na internet. Camarada, é normal, nós todos somos assim.

Percebi que comecei a sentir medo na Igreja

Larissa disse:
Escrever é sempre bom e ajuda a desabafar o que sentimos. Tenho 29 e desde os 17 sofro com a SP juntamente com a ansiedade generalizada. A minha família inteira cresceu no evangelho Batista. Sempre gostei e tive prazer em ir à igreja Batista e Presbiteriana. Foi aos meus 17 anos que fui a convites de amigas a uma igreja Pentecostal. Até gostei, mas me traumatizou ver pessoas possuídas por demônios, gente, cena horrível! Depois de ter presenciado isso passei a ter medo em achar que aquilo poderia me acontecer. Naquela igreja eles colocavam medo nas pessoas, pregavam que todo e qualquer mal ou dor provinham do demônio. Até dores de cabeça eles diziam que era os inimigos nos rondando…. Juro, fiquei apavorada, passei a achar que tudo que me acontecia de ruim era por causa disso, passei a ter medo e me isolei.
Deixei até de ir para a igreja Batista e Presbiteriana de tão aterrorizada que fiquei. Estudava ainda no colegial e a crise de pânico e ansiedade foi tão grande que passei 3 meses isolada em meu quarto. Só chorava, achava que ia morrer, sentia dificuldade em respirar, meu corpo não respondia… Fiz tratamento com uma psicóloga e melhorei. Durante esses 12 anos tive leves crises, conseguia contornar sempre me mantendo ocupada.
Atualmente, estou sentindo os sintomas surgirem e isso volta a me apavorar… Ainda mais vivendo longe de casa, casada, com uma bebe de 6 meses num lugar onde não conheço ninguém. Choro quase todos os dias, sinto medo pavoroso de tudo, tenho medo de sair de casa por achar que algo de ruim vai me acontecer. Sinto até medo desse povo de igreja Pentecostal porque fico achando que eles vão atrair o demônio! Gente é horrível! O pior de tudo é que não consigo ir a uma consulta com um psicólogo porque não tenho com quem deixar a minha bebe! Eh uma luta diária! Oro sempre a Deus pedindo forca para superar isso tudo!

Existe Tanto Medo em Mim Que Já Não Sou a Mesma

Juliana disse:
Oi, eu venho sofrendo com o pânico desde o início do ano passado. Eu já não estou aguentando mais! Começou do nada, à noite. Eu já estava deitada para dormir e perdi completamente o ar e acordei tentando respirar, com coração acelerado, braço esquerdo dormente e muito medo. A sensação era de medo e de que algo ruim ia acontecer comigo. Eu estava com vontade de sair correndo para pedir ajuda, mas estava tremendo muito e não tinha forças para sair do quarto. Eu estava me sentindo sufocada. Com dificuldades, consegui ir até a cozinha e tomei águe fria, botei sal debaixo da língua, e nada de melhorar aquele medo horrível. Até a visão estava turva.
Corri e acordei minha mãe e ela começou a conversar comigo para me acalmar e eu tive uma crise de choro. Só depois de um bom tempo, eu consegui me acalmar e dormir. Vou procurar ajuda com um psicólogo, pois não aguento mais todas as noites sentir medo de dormir e morrer! De sentir o pescoço do lado esquerdo doendo, falta de ar, sensação de medo, parece que vou ficar louca. Meus dias não são mais os mesmos, pois eu tenho medo de sair de casa (apesar de eu sair) e de dar crise sozinha e ninguém me ajudar. Quando anoitece, eu já sei que vou ter crises, por mais que eu tente assistir algo divertido, ou ler algo. Não sou mais a mesma pessoa. Estou deixando de fazer muitas coisas para não desencadear ansiedade, porque se acontece isso, eu tenho crise. Espero que todos vocês melhorem e eu também!

Tenho Medo de Perder o Controle (6 Relatos)

O medo de perder o controle e surtar é um sintoma comum da síndrome do pânico. Durante um ataque de pânico há uma sensação de desconeção com a realidade e isso faz a pessoa pensar que está a ficar maluca…

Medo de Perder o Controle

Eliane disse:
Primeiramente, quero agradecer a este site por sintetizar tudo o que acontece conosco. E fico impressionada com a quantidade de pessoas que passam pelo mesmo mal. Todos os sintomas descritos são os que sinto, muito medo de perder controle sobre minha mente. Fico pensando até quando passarei por isso… Tenho medo que piore a sensação é horrível. Boa sorte para todos nós e que Deus esteja sempre a frente.

Medo de Viajar e Perder o Controle

Lurian disse:
Adorei este site! Já senti tudo isto! Na primeira crise eu achei que estava louca e fiquei fora de mim! Adorei em saber que não estou só nesta! Faço terapia com minha psicóloga, que diz que eu não desenvolvi a doença porque só tive um episódio!
Não que eu queira ter pânico! Mas eu sinto o que está aí escrito, os sintomas são os mesmos! Tomo remédios e faço como já disse… Terapia! Mas tem coisas que é impossível fazer sozinha como viajar sem o meu marido… Pois tenho muito medo de perder o controle e passar uma vergonha! Obrigada adorei o site!

Medo de Perder o Controle e Tenho Problemas de Coração

Paulo disse:
Boa madrugada. Tenho 26 anos e já tem mais de dois anos que tenho algumas crises. Não procurei um psiquiatra. Ainda mais cada dia que passa me convenço que tenho q ir. Antes era só quando acordava à noite. Perdia o sono e meu coração acelerava. Ficava com medo de morrer.
Fiz vários exames do coração e deu uns probleminhas, mas nada grave. Teve um médico que solicitou estudo neurofisiológico e não deu nada. A partir daí comecei a ver que poderia ser pânico. Sempre que começo a pensar acontece. Passo mal e tomo um Atenolol para acalmar, mas fico com a sensação que tudo vai acabar… Que vou morrer. É horrível… Tento não tomar o remédio quando começa a acelerar o coração. Às vezes eu controlo, mas tem vez que é mais forte do que eu. Hoje mesmo tomei e não sei o que faço.
Meu psicológico é muito fraco… Meu irmão de 18 anos fala isso para mim. Minha esposa é muito compreensiva comigo. Fica super preocupada quando acelera. O batimento chega até os 125 por minuto. O que mais incomoda é a sensação de medo, de perder o controle, de passar mal e de não saber quem vai me socorrer. Antes corria para o pronto socorro, hoje quase não vou. Só vou se acelerar muito, mas é difícil quando acordo de madrugada. Aí começo a pensar, perco o sono e aí começa. Fico com medo, dá vontade de correr mais para onde não sei. A sensação é horrível que deus nos ajude. Âmen.

Taquicardia e Medo De Me Descontrolar

Nayara disse:
Tenho 20 anos e há uns 4 anos atrás comecei a sentir peito apertado, falta de ar, seguida de taquicardia. No começo achava que era por algum alimento que estava comendo, ou refrigerante. Então comecei a perceber que independente da bebida ou alimento que eu estava ingerindo eu ainda assim sentia esses sintomas.
Agora chegou a um ponto que ficou bastante desconfortável, sinto o coração acelerado pelo menos umas 3 vezes ao dia, formigamento, falta de ar e medo. Já fui ao hospital no meio da noite achando que estava morrendo. Então descobri que sofro de crise do pânico e comecei a me tratar com Zoloft, na verdade hoje é o primeiro dia que tomo. Estou aprendendo também técnicas para relaxar e me controlar quando isso acontecer. Tenho medo de perder controle, e deixar isso atrapalhar minha vida.

Hipertenso e Medo de Perder o Controle

Mario disse:
Tenho tido crises hipertensivas, embora de fato sou hipertenso. Porém, quando as crises de hipertensão acontecem, sinto vários sintomas. Por exemplo: medo e vontade de chorar, desânimo, sentimento de morte, as minhas pernas e braços ficam pesados dando também um tipo de câimbras que eu mal consigo mover. Nesta situação, quando chamo um médico em casa, os sintomas parecerem desaparecer, mas quando eles vão embora, isso tudo some.
Às vezes minha cabeça fica fora de si e tenho medo de perder meu juízo, de nem me reconhecer mais. É um sentimento de impotência, sendo que venho tendo problemas para dormir, geralmente me acordo por volta das 6:30 da manhã e não durmo mais. Estou com medo, o que eu faço?

Tinha Medo de Perder o Controle

Vitor disse:
Há mais ou menos 15 anos atrás ouvi falar da síndrome do pânico. Um amigo, após assistir uma partida de futebol num ginásio lotado de pessoas começou a suar e acredito que a sentir também aquela sensação terrível de desconforto mental. E hoje eu relato minha própria experiência com a síndrome… Fui pego por ela há dois anos.
No início, mais precisamente numa tarde de domingo, comecei a sentir um ataque súbito de preocupação e medo, em seguida já não me sentia bem sozinho sem falar na sensação de estar meio distante da realidade, medo de perder o controle da situação, falta de concentração, calafrio, taquicardia como também o desconforto em lugares agitados com muito barulho e a vontade de deixar o mais depressa possível.
Fui medicado logo que foi identificada a síndrome, uma semana depois da primeira sensação. Mas depois de poucos meses decidi abandonar os medicamentos e desenvolver uma capacidade própria primeiro de entendê-la, depois de controlá-la. Agradeço é claro a algumas visitas que fiz a dois psicólogos amigos meus, a pessoas também que conhecem a síndrome como o exemplo mencionado no início.
Confesso que algumas situações me fazem ficar em estado de alerta num tipo de tensão pré-pânico, mas nada comparado ao que senti no primeiro contato que tive com o mesmo. Acredito que isso tenha acontecido para que olhasse para dentro, para que fizesse um bom estudo da minha essência, para que eu desenvolvesse um outro ser em mim, um ser espiritualmente reformado. Abraço a todos.
Obs:. Os relatos de casos foram extraído do site (http://sindromedopanico.net/tratamento-do-sindrome-de-panico/), os nomes são fictícios. 

Tratamento da Síndrome de Pânico

A síndrome de pânico é um tipo de ansiedade crônica e os seus sintomas são muito similares a um ataque cardíaco, a sensação que você está fora da realidade e a ameaça iminente de morte acompanha esses sintomas físicos… Felizmente os ataques de pânico não são mortais e existem vários tipos de tratamento da síndrome do pânico. Da primeira vez que isto acontecer você pode ir parar às urgências no hospital e esse não é o tratamento adequado para a situação. Para controlar os sintomas da síndrome de pânico você tem de tomar passos para prevenir os ataques. 

Terapia Cognitiva e Comportamental

A opção mais viável é uma terapia cognitiva e comportamental. Este método utiliza a visualização, técnicas de respiração e relaxamento para evitar e lutar contra os sintomas da síndrome de pânico.
Outra opção para as pessoas que sofrem da síndrome de pânico é enfrentar os seus medos. Para alguns pacientes, confrontar gradualmente as situações que causam a síndrome de pânico pode ajudar a eliminar os ataques de ansiedade. Existe um método a seguir neste tratamento e deve ser feito por um médico ou um psicólogo de forma a não agravar o problema.
Uma parte essencial para tratar a síndrome do pânico é o entendimento da doença e da situação do estresse na sua vida. A síndrome do pânico é um problema que está na sua cabeça e este não se resolve com um comprimido que altera temporariamente o estado químico do seu corpo. O Livro da Síndrome do Pânico é um manual que faz com que você entenda a síndrome, a ansiedade, ensina formas de lidar com a ansiedade e com os ataques de pânico.
Primeiramente você vai conseguir lidar com os ataques de pânico e ao entender toda a matéria você vai deixar de ter os ataques, graças à utilização do movimento único. Para saber mais veja o artigo sobre o tratamento da síndrome do pânico.


Saiba mais sobre Transtorno do pânico 

"panic-disorder"


Transtorno de pânico é onde você tem ataques de pânico recorrentes e regulares, muitas vezes sem razão aparente.

Todos experimenta sentimentos de  ansiedade e pânico em determinados momentos durante a sua vida. É uma resposta natural a situações estressantes ou perigosas.
No entanto, para alguém com transtorno do pânico, sentimentos de ansiedade, estresse e pânico ocorrem regularmente e a qualquer momento.

Ansiedade
Ansiedade é um sentimento de desconforto. Pode variar de leve a grave e pode incluir sentimentos de preocupação e medo.

Existem várias condições que podem causar ansiedade grave, incluindo;

Ataques de pânico
Um ataque de pânico ocorre quando seu corpo experimenta uma onda de intensos sintomas psicológicos (mentais) e físicos.
Você pode experimentar uma sensação esmagadora de medo, apreensão e ansiedade. Bem como esses sentimentos, você também pode ter sintomas físicos, tais como:
  • náusea
  • Suando
  • Tremendo
  • Uma sensação de que o seu coração está batendo irregularmente ( palpitações )
O número de ataques de pânico que você tem dependerá de quão grave é a sua condição. Algumas pessoas podem ter um ou dois ataques a cada mês, enquanto outros podem ter vários ataques por semana.
Leia mais sobre os sintomas do transtorno do pânico .
Os ataques de pânico podem ser muito assustadores e intensos, mas não são perigosos. Um ataque não lhe causará nenhum dano físico, e é improvável que você vai ser internado no hospital se você teve um ataque de pânico.

O que causa transtorno de pânico?
Como acontece com muitas condições de saúde mental, a causa exata do transtorno de pânico não é totalmente compreendida.
No entanto, é pensado a condição é provavelmente ligada a uma combinação de fatores físicos e psicológicos.
Leia sobre as possíveis causas de transtorno do pânico .
É importante estar ciente de que algumas condições físicas e distúrbios podem ter sintomas semelhantes aos da ansiedade. Por exemplo:
  • prolapso da válvula mitral
  • Síndrome taquicárdica ortostática postural
  • anemia
  • Taquicardia atrial paroxística - episódios de batimentos cardíacos rápidos e regulares que começam e terminam abruptamente
  • tireotoxicose - onde grandes quantidades de hormônios da tireóide são liberados na corrente sanguínea, causando taquicardia, sudorese , tremores e ansiedade
  • Diabetes mal controlado
  • Tumores adrenais - crescimentos que se desenvolvem nas glândulas supra-renais (duas glândulas de forma triangular que fazem parte dos rins)
  • Síndrome carcinoide - um conjunto de sintomas causados ​​por alguns tumores carcinóides que podem se desenvolver nas células do sistema endócrino (glândulas que produzem e secretam hormônios)
  • Síndrome de Zollinger-Ellison - causa superprodução de insulina e baixo nível de açúcar no sangue ( hipoglicemia )

Diagnóstico de transtorno de pânico
Consulte o seu médico de família se tiver sintomas de ansiedade ou transtorno de pânico (ver acima).
Você pode ser diagnosticado com transtorno de pânico se você tiver ataques de pânico recorrentes e inesperados seguido por pelo menos um mês de preocupação contínua ou preocupação sobre ter mais ataques.

Tratar o transtorno do pânico
O objetivo de tratar o transtorno do pânico é reduzir o número de ataques de pânico que você tem e aliviar a gravidade dos seus sintomas.
Terapia psicológica e medicação são os dois principais tipos de tratamento para o transtorno do pânico.
Ter transtorno de pânico pode afetar sua capacidade de conduzir. É sua obrigação legal informar a Diretoria e Agência de Licenciamento de Veículos (DETRAN) sobre uma condição médica que poderia ter um impacto em sua capacidade de condução.

Complicações do transtorno do pânico
Transtorno de pânico é tratável, mas para fazer uma recuperação completa é importante que você procure ajuda médica o mais rapidamente possível. Tratamento para o transtorno do pânico é muito mais eficaz se ele é dado em um estágio inicial.
Sem tratamento, o transtorno de pânico pode se tornar uma doença muito debilitante e isoladora. Também pode aumentar o risco de desenvolver outras condições de saúde mental, como agorafobia ou outras fobias .
Agorafobia é o medo de estar em situações onde a fuga pode ser difícil, ou ajuda não estaria disponível se as coisas derem errado.

Quão comum é o transtorno do pânico?

Pelo menos uma em cada 10 pessoas experimenta ataques de pânico ocasionais, que geralmente são desencadeados por um evento estressante.
Transtorno de pânico é onde uma pessoa tem ataques de pânico recorrentes e regulares. No Reino Unido, afeta cerca de duas em 100 pessoas, e é cerca de duas vezes mais comum em mulheres como é em homens.


Fonte: http://www.nhs.uk/conditions/panic-disorder/pages/introduction.aspx