FATORES QUE INFLUENCIAM A QUALIDADE DE VIDA AO ENVELHECER

Fatores que influenciam a qualidade de vida ao envelhecer:


• Alimentação saudável;
• Visitas regulares ao médico;
• Atividades aeróbicas e exercícios;
• Atividade sexual;
• A depressão - uma das principais doenças mentais na população idosa;

É de difícil reconhecimento e diagnóstico, uma vez que a sociedade ainda a encara como um fato normal à velhice. Puro preconceito!
As causas da depressão ainda são desconhecidas, mas acredita-se que vários fatores – biológicos, psicológicos e sociais – atuando de forma concomitante, desencadeiem a doença.
- O acompanhamento psicoterápico como complemento ao tratamento medicamentoso, propicia a recuperação da qualidade de vida do idoso.

• As grandes mudanças e perdas na vida do idoso;

Aposentadoria, perda de amigos e familiares é de suma importância para a saúde psicológica.
Assim como um contato familiar constante e a preservação e manutenção da autonomia, independência e dignidade do idoso.
Saber usufruir todos os momentos de lazer, a interação social e o desenvolvimento de hobbies e interesses diversos colaboram para que a mente mantenha-se ativa e saudável.

• O contato familiar;
• A preservação e manutenção da autonomia, independência e dignidade do idoso;
• A interação social e o desenvolvimento de interesses diversos.

A velhice bem-sucedida requer:
• um ajustamento às perdas sociais, ao aumento dos problemas de saúde e uma aceitação da própria finitude.
• Tudo isso exige uma adaptação e equilíbrio entre perdas e ganhos, que torna-se cada vez mais negativo.
• A dependência deve ser ultrapassada através do cultivo da autonomia.
• Estimular a autonomia também inclui dar apoio á dependência assim como é feito ao bebe e à criança, mas sempre orientada para a autonomia.

A falta de autonomia e o risco de perdê-la podem originar-se de causas extrínsecas ou intrínsecas, ou de ambas combinadas:
As causas intrínsecas = perdas em competências físicas e mentais.
As causas extrínsecas ou sociais = econômica – os estereótipos negativos e o empobrecimento.

A perda do domínio sobre o próprio ambiente pode ter conseqüências negativas significativas para a saúde física e psicológica em TODAS as idades.
A autonomia e a segurança são necessidades básicas e universais.

Relações Familiares
A família = conjunto de pessoas unidas por laços afetivos, que juntas satisfazem necessidades físicas ou emocionais. Embasadas por afeto, reciprocidade e obrigação. O reconhecimento dos diferentes papéis que cada participante do grupo familiar mantém as relações interpessoais.
A comunicação = com o idoso não acontece apenas no nível verbal (fala ou escrita). A comunicação não verbal pode ser mais significativa e confiável para conhecer os desejos dos idosos, por ex: o olhar e o toque.

Recomendações para uma boa comunicação nas relações familiares:
• Frases simples e claras,
• Conhecer o vocabulário do idoso;
• Evitar discursos prolongados;
• Falar sem gritar;
• Ouvir o idoso e respeitar o ritmo das respostas;
• Valorizar a experiência do idoso;
• Ser amável, paciente e atencioso;
• Permitir que o idoso participe nas decisões da casa;
• Evitar expressões autoritárias: deve, não deve;
• Evitar expressões que despersonalizem: vô, vozinha....
• Não infantilizar o idoso;
• Ter clareza e sinceridade com o idoso.

A Velhice bem-sucedida requer:
1 - Otimização Seletiva – 3 mecanismos
A seleção – selecionar os domínios;
A compensação – compensar os declínios em outras áreas;
A otimização – otimizar os domínios selecionados, treinamento da auto-eficácia.

2 – Seletividade Emocional
Os idosos são mais seletivos porque a busca de contato na velhice tem como força motriz os benefícios emocionais afetivos e não a busca de informações como no jovem. Os laços afetivos servem como um sistema protetor.

Autoconceito e Auto-estima
Auto-conceito - é o conceito que criamos a respeito de nós mesmos ao longo do tempo e de acordo com a nossa história de vida. É a coleção das crenças que adquirirmos sobre nós mesmos. É o auto-conceito que vai integrar as experiências que vivemos dando continuidade e sentido a elas.

Ameaças ao autoconceito:
As interações sociais tanto podem ajudar o desenvolvimento positivo do auto-conceito como podem se colocar como uma ameaça. Na velhice, a discriminação social começa a solapar as possibilidades de um contato positivo com novos parceiros sociais. Os estereótipos (incompetência) acabam provocando efeitos nocivos aos grupos estigmatizados, como o dos idosos. Tudo isso reverte se em efeitos também nocivos à auto-estima.

Auto-estima – é o resultado da avaliação que o sujeito faz de das suas qualidades,sendo então afetiva. A auto-estima seria resultante da relação entre o nível de aspiração da pessoa e o seu nível de sucesso, ou seja, a forma como a pessoa se vê (auto-conceito real) e aquilo que gostaria de ser (auto-conceito ideal). Auto-conceitos elevados resultam em valores elevados de auto-estima.

a) quanto à sexualidade
b) quanto à aposentadoria
c) quanto à solidão
d) quanto à perdas e morte